Douro necessita de uva mais valorizada e melhores salários
O que falha no modelo económico da região vitícola mais rica do país para não conseguir gerar valor e reparti-lo de modo a motivar quem trabalha a permanecer neste território?
A questão foi lançada por Manuel Carvalho, diretor do jornal Público, na mesa redonda do colóquio da Prodouro, que se realizou na passada sexta feira, em Sabrosa, e teve resposta direta de Rui Soares, presidente daquela associação de viticultores:
“Não fomos capazes de gerar no território uma atividade económica suficientemente valorizadora para que as pessoas permaneçam no Douro”. Efetivamente, acrescentou, “temos de pagar melhor aos trabalhadores, mas, para isso, temos de “aumentar o valor da uva”, “raiz do problema da região”, como referiu.
Rui Soares, presidente da Prodouro
É nesse contexto, aliás,...