Existem diversos factores críticos que dificultam a exportação de vinhos portugueses. Desde logo as barreiras técnicas e burocráticas, as oscilações cambiais, a concorrência global e o próprio ciclo de vida dos vinhos, cada vez mais curto. Estratégias de marketing deficientes, comunicação da marca desadequada, difícil acesso a agentes e canais de distribuição no mercado, são algumas das dificuldades com que os produtores portugueses se deparam.
Existem formas de contornar as dificuldades, e que devem ser devidamente assimiladas, para um processo de exportação bem sucedido. Deste modo apontamos alguns aspectos a ter em conta:
1. Reunir o máximo de informação actualizada sobre o mercado, a nível técnico, legislativo, e identificação dos agentes que aí actuam.
2. Deslocação ao mercado, quando possível, de modo a avaliar a forma de funcionamento do mesmo, e as relações entre entidades do sector.
3. Ajustar os vinhos ao mercado, de acordo com as tendências e preferências que revela o nosso público-alvo. Falamos de embalagem, rotulagem, e comunicação da marca, e respectivos valores.
4. Na linha do ponto anterior, oferecer vinhos diferenciados que se destaquem dos já existentes.
5. Desenvolver acções de comunicação e marketing no mercado desejado: acções de RP, presenças em feiras, publicidade, acções de promoção, etc…
Bom artigo.
Na minha opinião não bastam as deslocações para aumentar a exportações de vinhos portugueses.
É essencial maior presença de agentes representantes das marcas para entender, acompanhar e actuar na dinâmica do mercado.
O desenvolvimento do plano de internacionalização deve ser implementado in loco e em permanência.
Assim, os produtores devem procurar destacar mais recursos humanos para os mercados onde querem marcar presença.
Completamente de acordo. Obrigado pela mensagem.